Oi pessoal, eu sei que as coisas estão meio paradinhas por aqui, mas meu semestre tá acabando, logo tenho férias e espero poder me dedicar um pouco mais ao blog e acho que um pouco desse desânimo todo com as resenhas foi por conta do livro que eu fiquei enroscamada desde mês passado, pois é, não consegui ler nada além de Feios em Outubro e Novembro, lia uma página e já desistia, e como assim eu não tinha resenhas novas para postar eu acabei desanimando um pouco. Mas vamos para a resenha do divisor de opiniões Feios.
Tally está prestes a completar 16 anos, e ela mal pode esperar. Não por sua carteira de motorista – mas para se tornar bonita. No mundo de Tally, seu aniversário de 16 anos traz uma operação que torna você de uma horripilante pessoa feia para uma maravilhosa pessoa linda e te leva para um paraíso de alta tecnologia onde seu único trabalho é se divertir muito. Em apenas algumas semanas Tally estará lá. Mas a nova amiga de Tally, Shay, não tem certeza se ela quer ser bonita. Ela prefere arriscar sua vida do lado de fora. Quando ela foge, Tally aprende sobre um lado totalmente novo do mundo dos bonitos – que não é tão bonito assim. As autoridades oferecem a Tally sua pior escolha: encontrar sua amiga e a entregar, ou nunca se transformar em uma pessoa bonita. A escolha de Tally faz sua vida mudar pra sempre.
Eu nunca li nenhuma distopia, além de ver Jogos Vorazes, eu não sabia exatamente o que esperar de um livro que tratasse esse tema, dai um dia achei o último livro da série por R$ 9,90 na saraiva e comprei achando que era o primeiro, ou seja, um livro em vão, e então para não desperdiçar eu resolvi arriscar e comprei o primeiro livro, e como sempre lia resenhas que dividiam minha opinião eu resolvi tira-las por conta própria, e não sei se foi o momento ou o livro mesmo em si, só sei que terminei a leitura mais dividida que comecei.
A humanidade não é mais como conhecemos, após algum tipo de apocalipse que não é contado em Feios, a sociedade se dividiu em alguns grupos e vivem como acham que devem viver, rodeados de localizadores e cidades modernosas, conhecemos Tally, nossa mocinha, que é uma Feia, nome dado para aquelas pessoas que ainda não completaram 16 anos e por isso não podem passar por uma operação que as tornarão perfeitas. Ela tem um melhor amigo, o Peris, que é alguns meses mais velho, por isso já é um perfeito, e conhece, nos meses que a restam de Feia, Shay, uma garota rebelde que não concorda com a operação obrigatória e que tem planos futuros de viver em uma cidade na selva, conhecida como fumaça, onde todos aqueles que não querem se submeter à operação vivem.
Tally que sempre sonhou em ser perfeita, para viver nas mansões lindas de Nova Perfeição, ir as melhores festas e passar o resto de sua vida com Peris, se vê entre conspirações e precisa tomar algumas decisões que ditam todo o caminhar da trama.
Acho que meu maior problema foi a escrita politicamente correta do autor, e o fato de ser narrado em terceira pessoa também não colaborou para que eu me sentisse dentro da história, que em um geral é muito original e me encantou saber sobre o porque da operação, o porque dos rebeldes, mas acho que ficou faltando um pouco de ousadia, acho que um pouco mais de agressividade, de rebeldes que sejam mesmo rebeldes e também abordar um pouco mais sobre os tais efeitos colaterais da operação.
O fato é que depois de dois meses lendo o mesmo livro, eu não o achei maravilhoso, ainda vou tentar ler outras distopias, achei lento, meio chato aquelas infinitas páginas sobre a ida até a fumaça, a volta da fumaça, isso realmente me cansou, mas eu não posso ignorar o final do livro, então, como já tenho o último, vou comprar os dois restantes e terminar a série, e que venham dias melhores né!
E vocês, o que acharam de Feios? Alguma outra distopia para me indicar?
Título Original: Uglies
Autor: Scott Westerfeld
Data de Publicação: 2010
Número de Páginas: 416
Editora: Galera Record