Resenha de filme : Meu namorado é um zumbi

Oi pessoal, última resenha de filmes da semana, e acho que é a mais difícil até agora, pois é, eu tenho essa mania de exagero quando começo a gostar de alguma coisa, ou quando lembro o quanto gosto de alguma coisa, e como eu fui ver no cinema o Guerra Mundial Z, sobre zumbis, eu acabei entrando no tema e vi mais um punhado de filmes sobre o tema, e um deles é o filme de Jonathan Levine que eu jurava que seria um Crepúsculo da vida, tive um preconceito enorme quando foi lançado e demorei muito para abaixar a guarda, mas em nenhum momento o filme é sério ou dramático, e é exatamente isso que o faz ser bem bom!

Em um cenário pós-apocalíptico, o zumbi R (Nicholas Hoult) passa por uma crise existencial e criando laços de amizade com uma humana chamada Julie (Teresa Palmer), uma de suas vítimas por quem acaba se interessando amorosamente. O problema é que este relacionamento acaba causando uma reação em cadeia em outros mortos-vivos, mas o general Grigio (John Malkovich) não está interessado neste tipo de mudança e sim no total extermínio da ameaça zumbi.

Depois de um apocalipse zumbi, que a gente não sabe se por vírus ou alienígenas ou algo do tipo, ''R'', nosso zumbi gatinho, vive com outros milhares de zumbis em um aeroporto da cidade. Existe um espaço chamado ''caixa'', usado para separar os zumbis dos humanos onde jovens são treinados para combater os mortos-vivos, comandado por Julie, a filha do presidente e Grigio, seu namorado. Um ''belo'' dia, esses jovens resolver explorar uma área fora da caixa para tentar encontrar remédios, e no mesmo momento um grupo de zumbi resolve sair do aeroporto para comer, e ''R'' está com eles. Acontece que os jovenzinhos são descuidados e o grupo de zumbis os encontra e eu nem preciso dizer que matam a fome né? Até ai tudo normal, o problema que ''R'' mata e come o cérebro de Perry, o namorado de Julie e começa a ter lembranças dele, da infância, dele com a namorada e esse sentimento faz com que ''R''  não deixe que os outros zumbis matem Julie, ele a leva para o aeroporto junto com os outros mortos-vivos.

A partir dai, Julie e ''R''  começam a desenvolver um tipo cômico de relacionamento e é ai que o filme se torna totalmente diferente de tudo que já vimos. Eles escutam música, ela conta de sua vida e pede para ir embora, enquanto o zumbi apaixonado diz ainda é perigoso a mocinha sai de dentro do avião, onde ''R''  coleciona várias coisas das pessoas que ele se alimenta, como livros, cds e vinis, e acho que ''R'' tem um bom gosto, pois só se alimenta de pessoas com um ótimo gosto musical. Eles começam a se entender, ele fica cada dia mais apaixonado por ela e começa conseguir pronunciar algumas palavras, ou seja, começa a existir uma melhora.

Em certo momento do filme, os mortos-vivos começam a ter lembranças de suas vidas quando eram vivos, é como se o coração voltasse a pulsar. Menos dos esqueléticos, que são os zumbis sem nenhum tipo de consciência mais, eles são feito de pele e osso e só possuem o pensamento de comer os vivos e nada mais.

Acredito que no fim vale muito a pena, o filme é cheio de analogias ao que acontece hoje, com muito sarcasmo e bom humor, e com ótimas piadinhas sobre zumbis. Nicholas e Tereza mostram conhecimento da causa e possuem uma química muito boa, em certos momentos ela me lembrou muito da K. Stewart, melhorada e com mais expressões, mas ainda sim me lembrou, e acho que isso foi o único fato que me incomodou um tantinho. Meu namorado é um zumbi acerta muito bem a mão, "R" é um zumbi meio nerd, meio tímido, meio esquisito que a gente começa a amar já nas primeiras frases, a trilha sonora é maravilhosa e pra gosta de zumbi, mas também gosta de tirar uma onda, é o filme perfeito. Quem gostou de zumbilândia também vai amar.